Néli Maria de Almeida Bueno e Silva
Como minha irmã Célia Almeida, herdei também de nossos avós o amor pelas flores, e trago no sangue o fascínio por elas:
- meu avô materno fazia cercas vivas com buganvília, plúmbea, e canteiros de rosa menina cor de rosa (de altura baixa) cobrindo o chão;
- minha avó materna fazia arranjos naturais secos irradiantes com sempre-vivas, troncos e raízes, e mantinha a casa enfeitada com flores do seu jardim;
- a paterna cultivava lindas gérberas, narcisos e roseiras de várias espécies.
Sempre tive muita facilidade, sensibilidade e criatividade para fazer grandes arranjos florais estilo livre; e também para arte culinária (inclusive bolo artístico e aulas para crianças), e para trabalhos manuais (tapeçarias, velas e bordados rococó).
Em especial, no aprendizado com flores, considero-me uma verdadeira autodidata, atenta observadora e leio muito sobre o assunto.
Em meu imenso quintal, cultivo exóticas plantas (íris, helicônias, bastão do imperador, euphorbia e antúrios degenerado e cristalino), além das delicadas folhagens para composição de buquês (melindre e alfazema).
Às vezes decorava a Igreja Pai Nosso, em Brasília.
Para dedicar-me ao marido e aos 3 filhos, deixei de exercer a profissão de pedagoga em que sou graduada.
Nunca deixei de acompanhar minha irmã Célia nos arranjos de Ikebana dos fins de semana.
Para atender a uma amiga, em 6-12-08, pela 1ª. vez fizemos um buquê para casamento.Tamanha foi a aprovação, que, quando solicitadas, passamos a montar buquês mais regularmente.
Dada a aposentadoria da Célia, encorajamo-nos a continuar desenvolvendo a atividade de floristas, que tanto nos encanta.
É permanente o meu interesse em atualizar-me quanto às tendências e cores em buquês.
Celia Giulito Evangelista
As flores sempre me fascinaram, meu primeiro contato com elas, eu ainda era criança. Nosso jardim era lindo! Tínhamos uma variedade de flores, as que eu mais gostava, por sua cor e perfume, eram as violetas roxas.
Com oito anos eu já fazia ramalhetes com elas, colocava folhinhas em redor e amarrava com uma fitinha, levava como um troféu para dar a minha mãe, ou a minha avó. Elas ficavam encantadas com a minha habilidade.
Em 1962 conheci a professora Esther Müller que tinha chegado da França e dava aulas de flores de tecido, camurça, pelica e tudo que se pode imaginar. Especializei-me em flores para vestido de noite e conjuntos. Acabei dando aula neste estilo por cinco anos, aplicando minha criatividade fazendo arranjos decorativos.
Em 1984, comecei a fazer um curso de Ikebana. Nesta época eu trabalhava como advogada e só podia estudar à noite, mesmo assim, fazia decorações em Presidências de banco, escritórios e várias inaugurações de vulto no Distrito Federal.
Conheci uma nova escola de Ikebana moderna na qual me formei como Professora em 1995.
Tive uma grande experiência quando dei aula de artes florais para pessoas especiais em Quito, Equador, na Clínica da Douta Esly Regina de Carvalho, Professora, Psicóloga, com vários livros publicados, conferencista e pintora.
Depois que me aposentei passei a dar aulas no meu atelier, onde também faço cerâmica de estilo japonesa, são peças que uso nas minhas criações.
A convite de minha amiga Néli, demos aulas de arranjos florais para festas e buquê de noivas, no Varjão, um bairro da periferia, como voluntárias da Casa São José, mantida pela Paróquia Nossa Senhora do Lago, em Brasília. Dando oportunidade de trabalho para pessoas carentes.
Convidada a participar da Missão Sebrae-DF, com destino a ENFLOR/2010 tive oportunidade de me aperfeiçoar com os Professores: Léo Mendes; Rodrigo Carneiro; Stans Scheltinga; Ivan Moreno; Richard Go, etc, dando-me assim oportunidade de novas criações inclusive para o concurso Gladíolo: surpreedente beleza. Em 2010 fiz curso de buquê de noiva, com Stans Scheltinga.
Célia Maria de Almeida
Herdei de meus avôs o amor pelas flores, e trago no sangue o fascínio por elas:
- meu avô materno fazia cercas vivas com buganvília, plúmbea, e canteiros de rosa menina cor de rosa (de altura baixa) cobrindo o chão;
- minha avó materna fazia arranjos naturais secos irradiantes com sempre-vivas, troncos e raízes, e mantinha a casa enfeitada com flores do seu jardim;
- a paterna cultivava lindas gérberas, narcisos e roseiras de várias espécies.
Conheci a Ikebana na década de 90. Gostei tanto, que fiz um longo curso teórico e prático, obtendo vários diplomas. Continuei sempre estudando e exercitando com a competente mestra Célia Giulito Evangelista.
Essa bela arte desenvolve extraordinariamente a criatividade e utiliza excepcionais bases técnicas, aplicáveis a trabalhos com flores.
A isto não me dediquei de modo exclusivo por causa do meu emprego como bibliotecária.
Entretanto, durante um longo período, todos os fins de semana decorava a Igreja N. S. do Lago, em Brasília.
Eventualmente, a pedido de admiradoras do meu trabalho, decorei alguns eventos, inclusive de sessões solenes de entidades de minha classe profissional.
Para atender a uma amiga, em 6-12-08, pela 1ª. vez fiz um buquê para casamento, cujo sucesso me incentivou a abraçar essa atividade.
É permanente meu interesse em atualizar-me nas tendências em arranjos e buquês.
Capacito-me continuamente participando de cursos e eventos técnicos da área e acompanhando o estado-da-arte, na literatura, como assinante/leitora assídua da revista mensal Arranjo Floral e de novos livros.
Em 2010, participei:
- do 1º Evento de Arte Floral da Matsuflora, em Brasília, com os Mestres da Associação Brasileira dos Artistas Florais (ABAF): Stans Scheltinga, Carlos Weiss, Tanus e Karina Saab;
- e na 19ª ENFLOR, em Holambra, do Congresso (Mestres: Richard Go, Ivan Moreno, Paulo Yoshida e Wilma Bellotto);
e dos Workshops de Técnicas de Base (Mestres Léo Mendes e Rodrigo Carneiro) e de Buquê de Noiva (Mestra Stans Scheltinga). Curso de buquê de noiva, com Stans Scheltinga.
Célia Evangelista confeccionando seu buquê pendente durante o curso. Composição: orquídea rosa, lisiantus, gypsophila, folhagem nephrolepis, em tons de branco e lilás.
Buquê pendente feito por Célia Almeida durante o curso. Descrição: rosas, orquídeas, gypsophila e folhagem melindre, em tons de rosa e lilás.
